Já eram umas duas horas da manhã. Da televisão vinha a única luz na sala, a lareira já eram apenas brasas e o silêncio dos vizinhos já se notava. Era uma noite fria e de chuva de Inverno onde o conforto do calor era necessário um pouco por todo o lado, para passar mais umas horas de sono, quando dentro do bolso do roupão pesado de lã senti aquele pequeno telefone a vibrar: uma chamada para atender aquela hora, tarde mas decidi atender, pois com aquele anúncio podia estar relacionado.
- "Estou sim?"
Uma voz feminina bem doce mas um pouco distante respondeu:
- "Boa noite, olhe, estou a ligar por causa do seu anuncio..."
Tinha que responder e atender prontamente!!
- "Claro, sim, tenho um anúncio para encontros íntimos."
- "Sim, mas consegues sair a esta hora? Eu não estou longe..."
Entrei no quarto enquanto respondia a caminho de um duche:
- "Consigo sim, dentro de uma meia hora estarei ao teu encontro, está bem?"
- "Está bem, vou-te dar indicações para me encontrares, ok?"
- "Ok."
Vesti-me de acordo, uma boa camisa, sapatos bem polidos e um bom perfume, preparei-me para saír, algumas coisas para dentro do saco, um guarda chuva e saí.
Demorei uns minutos, o carro estava frio e a estrada molhada, vazia e sem carros a circular, muitas casas de luzes apagadas com o vento a abanar tudo a mostrar a força de uma noite de Inverno.
Quando chegei para encontrar a mulher que me ligou, estava um pouco ansioso para perceber quem era, como era e como se iria relacionar comigo.
Três da manhã mas toquei discretamente na campaínha, a porta abriu, entrei discretamente até à porta semi-aberta de um apartamento, aproximei-me com atenção e segurança até que apareceu a tal senhora que eu não podia sequer imaginar ou visualizar até aquele momento, que seria igual para os dois.
Tinha os seus 40 anos, alta, morena, cabelo liso abaixo dos ombros e com uns olhos longos, vestia umas calças justas e um casaco de malha por cima de uma camisa bonita, decotada, elegante. Usava uma série de anéis na mão esquerda onde não se percebia haver uma aliança, tinha um relógio classico de senhora, pouca maquilhagem mas estava deveras atraente.
Ela estava um pouco à vontade, mexia no telefone nervosa e olhava repetidamente, mas apresentei-me educadamente e comecei a conversar com ela sobre a noite fria e o conforto do calor, que estava muito frio na rua e desgradável, mas ali estava bem.
Quando ela ficou mais descontraída e confiante, disse-me então o que pertendia numa noite tão fria como aquela: calor.
Cheguei-me perto dela, tirei-lhe o casaco de malha, desapertei-lhe a camisa suavemente com confiança - "Cheiras bem" - disse ela. Continuei, devagar a tirar-lhe a roupa com delicadeza até ficar só de roupa interior, naquela forma feminina que deixa qualquer homem excitado.
Discretamente levei-a sentar no sofá, onde puxei gentilmente a sua roupa inteiror para chegar a todo o lado. Só então tirei a minha camisa e comecei a beijá-la, suavemente desde o pescoço, descendo entre os seios acariciados até ao ventre.
Eu vi nos olhos dela que estava com algum receio do que podia acontecer entre nós tão estranhos e ela já estava toda nua a ser acariciada. Continuei a beijar delicadamente até à zona genital dela onde entrei com a lingua molhada e ouvi o primeiro - "Ahhhh...! Tão bom..."-
E era bom, ela era uma mulher bonita e continuei a beijar e a acariciar, devagar, mas com intensidade, ela estava mais relaxada e introduzi os dedos gentilmente na vagina e no ânus, sempre com os beijos e lingua para aquele prazer preliminar antes de nos envolvermos completamente, ela continuava a gemer de prazer e só parei quando ela me pediu para ser penetrada.
Tirei as minhas calças e roupa interior, estava bem excitado e pronto para o acto, entre as proteções e seguranças, deitei-a no sofá e avancei devagar para penetrar ela perguntou-me: - "És carinhoso, podes fazer devagar?" - "Claro que sim". - Respondi eu.
Penetrei-a devagar mas até ao fundo, ela estava muito excitada e continuei devagar mas com intensidade entre muitas carícias, sempre com o calor e a intensidade a subir, íamos mudando de posição naquele sofá, mais para cima, mais para baixo, deitados, ela sentada em cima de mim, estavamos os dois a desafiar uma intensidade do acto profunda de tanta excitação e tesão, até que ela começou a atingir orgasmos fabulosos que me deixaram ainda mais excitado. Continuei sem parar e ía elogiando dizendo quanto boa era ela no sexo, como o seu corpo era tão bom de acariciar, desde os peitos bonitos, umas pernas elegantes e umas coxas boas de agarrar, e que adorava que ela fizesse tudo que me eu me propunha para lhe dar novas experiências e mais prazer.
Pelo tipo de mulher aparentemente sózinha ou divorciada e sem tempo para relações por causa da profissão ou carreira, ou até outra qualquer razão abordei o assunto também com muita delicadeza enquanto ela delirava de prazer com a posição de cavaleira no sofá:
- "Gostava de te penetrar no ânus, posso?" - Ela respondeu: - "Se calhar até gostava pois sinto o teu dedo dentro de mim enquanto me penetras e é bom mas nunca fiz e as minhas amigas dizem que doi." - Eu respondi: - "Também te faço penetração anal, podes experimentar e se não gostares paramos de imediato e voltamos ao plano A" -
-"Está bem, quero experimentar" - disse ela.
Parei, tirei, avancei mais acima, acariciei com beijos e os dedos introduzidos com gel no ânus para preparar a penetração, e no acto ela sentou-se em cima do meu pénis e disse sem reservas: "Foda-se que isso não é o dedo..." - Devagar , continuámos a penetração anal, tinha que dar do melhor sexo a esta mulher para cumprir o nosso objectivo, ela dizia: - "Ahhh, é estranho mas sinto a tua tesão toda e as palpitações... que bom..." - daquela posição no sofá ficámos deitados de lado sem tirar fora, continuei com carinho e carícias e a penetração, agora ficava mais fácil e conseguia penetrar mais fundo, ainda devagar para ela sentir tudo com prazer, com beijos no pescoço, uma mão nos seios e a outra acariciar a vagina, ela estava a gostar da experiência e a intensidade e o calor continuava a subir em flecha, com os corpos bem comprometidos naquela posição e acto, a respiração intensa dos dois já quase em sintonia, com uma penetração cada vez mais intensa e profunda ela dizia: - "Ai foda-se que tambem me venho assim, tão bom...".
Aquela mulher estava tão intensa e excitada com os orgasmos que eu já estava quase pronto a finalizar e para estar em sintonia perguntei-lhe a ela: - "Posso-me vir dentro de ti ou queres de outra forma?"-
Ela respondeu: -"Assim como estás a fazer, vem-te dentro de mim"-.
Ficou tanto calor naquele instante que acabámos numa intensidade de orgasmo mútuo depois de aqueles momentos de prazer, com os corpos bem juntos e agarrados, quentes e aconchegados na perfeição.
Ficámos, uns bons momentos a trocar carícias e palavras doces deitados naquele sofá e elogios um ao outro de como foram bons aqueles momentos.
A noite fria tinha passado a uma noite quente, com o calor do desconhecido, a descobrir novos horizontes e novos prazeres a dois, com muita cumplicidade e sem culpas, com a liberdade que permite ir mais longe. No final das despedidas estávamos os dois bem dispostos e animados, cheios de alegria e confiança para a frente. Na janela já entrava luz e tinhamos os dois muito para fazer num dia novo que chegava, frio, mas reconfortante depois e uma noite excelente.
Quando saí,os cafés abertos já estavam abertos, tomei um pequeno almoço a caminho de casa, fui a conduzir a ouvir a minha música favorita. Que bom...
(Historia ficcional)